Foto: reprodução
“Os
pais veem seus filhos crescer e ficam assombrados. Tudo parece ao mesmo tempo
muito devagar e muito rápido, e é isso que o processo tem de mais singular. Há
poucas semanas, a criança era um bebê, algum tempo depois começou a andar e
amanhã estará na escola. Dentro de algumas semanas, já terá praticamente
começado a trabalhar (WINNICOTT, 2011, p.49)".
As
férias estão chegando ao fim e as famílias se preparam para levar as crianças à
escola. Algumas vão pela primeira vez, outras já conhecem essa experiência. De
qualquer modo, pais e filhos têm conversado sobre isso nessa época do ano.
Para
os pequenos, ir à escola significa sair do aconchego materno e explorar um novo
mundo que, ao mesmo tempo em que dá medo, é incitador. Surge, então, o período
de adaptação das crianças e também dos pais. Algumas levam mais tempo, outras
rapidamente se acostumam com a nova rotina. Às vezes, crianças mais novas têm
mais dificuldades.
Com
o passar do tempo, esse período é vencido adequadamente, mas, se algo der
errado, talvez seja hora de procurar ajuda. Seria ideal que a mãe ficasse feliz
tanto na entrada quanto na saída da aula, pois a criança se sentiria melhor. As
mães tentam se equilibrar entre seus desejos pessoais e sua dedicação maternal,
mas não devem deixar que seus filhos sintam-se envolvidos nas suas aflições.
Eles já têm suas próprias preocupações compatíveis com a idade e gostam de
novas conquistas.
Algumas
crianças carregam consigo objetos de grande importância afetiva como uma
fraldinha, um bichinho de pelúcia ou qualquer outra coisa. Elas podem querer
ficar com ele apenas em um determinado momento ou carregá-lo durante todo o
dia. A criança poderia levar esse objeto à escola nas primeiras semanas, até
sentir-se mais segura. Provavelmente, quando as ansiedades relacionadas à ida a
escola se resolverem, elas não levarão mais esses objetos.
Simone
Duarte
(WINNICOTT, 2011, p.49)
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